Festival de robótica reúne estudantes de todo o país no DF

 Competições com alunos de 9 a 19 anos terminam neste sábado

foto: Festival de robótica reúne estudantes de todo o país no DF
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Agência Brasil - Aos 11 anos, Arthur Dutra, já monta robôs com a destreza de um profissional. O estudante do 7º ano saiu de Vilhena, em Roraima para participar do Festival de Robótica realizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), na capital federal. Nesta edição, os problemas que estudantes de 9 a 19 anos precisam resolver estão relacionados à energia.

"Somos da Elev3r e viemos competir, o importante é aprender e também se divertir. O trabalho foi enorme para poder chegar, acredite nos seus sonhos que você vai conseguir”, cantava Arthur, ao lado de seis outros colegas da equipe, com os mesmos capacetes vermelhos.

Entusiasmado para encontrar respostas para os desafios propostos pela competição com pequenos robôs feitos de peças de Lego, Arthur é responsável por construir e operar robôs em sua segunda participação na competição.

“Nós temos que montar os robôs sem manual e em versão até menos atualizada do que estamos acostumados. Mas aqui a gente tem a chance de criar e vamos por tentativa e erro para ver o que vai funcionar melhor. O mais legal do desafio é o conjunto todo: montar os robôs, ver os amigos, aprender programação e trabalhar em equipe”, disse.

Para a técnica da equipe de Arthur, a professora Lorines Cezne, de 42 anos, o grande benefício da competição é treinar capacidades dos alunos para solucionar problemas.

“O torneio e a própria robótica são formas de mostrar aos jovens como ter autonomia no dia a dia para a vida profissional. Os conceitos que aprendem aqui, levam para vida e dão a eles um leque de possibilidades. Aqui temos o trabalho em equipe, como lidar com as emoções e frustrações do dia a dia”, explicou. “Não existe rivalidade, temos que reforçar o companheirismo e um ajuda o outro. Essa é uma forma de mostrar ao jovem que se acontecer alguma coisa errada, não precisa se frustrar, são desafios da vida”, acrescentou.

Segundo Cezne, em edição anterior, seus alunos desenvolveram um projeto para solucionar um problema frequente na escola: a falta de controle remoto para acionar o ar condicionado.